31 de agosto de 2007

Gueixa do Prazer



Como é bela a tua beleza
minha imperatriz do sexo
fazes a dança do véu
dominas o meu desígnio
fazes-me perder o nexo

Crias fantasias com eloquência
ofuscas a essência
apelas ao meu lado belo
desobrigas a quimera
libertas a minha demência

Minha Gueixa do Prazer

5 comentários:

Serenidade disse...

Uma boa libertação... esta poesia ousadamente fantástica;)

Serenos sorrisos

CL disse...

As Gueixas passam um ar de sutil beleza...Uma beleza incomum!

Twlwyth disse...

Eu também gostava de ter um Gueixo do prazer. Quanto à demência, essa caminha cada vez mais livre..
Gostei muito desta ousadia.

Anónimo disse...

Gostei do poema, mas gostei mais ainda do facto de este poema contrastar com aqueles em que escreves sobre o mais nobre sentimento.
Todos os que desempenham o papel de Gueixas na vida de cada um, suscitam tais desejos que por vezes são idescritiveis... mais uma vez, conseguiste faze-lo!!
Está demais!

BF disse...

Que essa gueixa do prazer te transporte ao limbo da emoção carnal ...mesmo que o espírito fique refém dos sentires do coração.

BF